Paredes erguidas,
Em pedras e argila,
Revelam segredos,
Dos tempos de outrora.
Tijolos à mostra,
À prova dos tempos,
Invocam lembranças,
Passado, histórias.
Em velhas paredes,
Rebocos, abobos,
Expõe a pujança,
Dos tempos em que o ouro,
Tornou-se o maior,
O maior dos tesouros.
Esplendor do Brasil,
Natividade surgiu,
Do ciclo do ouro,
E do braço do escravo,
Seu maior tesouro.
O ouro brotava,
Em seixos de areia,
Em talhos abertos,
Pela mineração.
Do leito do rio,
Surgiam pepitas,
No seio da terra,
Brotavam do chão.
Fonte de riqueza,
Que emana da terra,
Talhadas em jazidas,
Em aluvião...
J. Santos