sexta-feira, 21 de março de 2014

Heitor Humberto de Andrade, O cão Selvagem.







O cão selvagem veio a mim antes do livro, como num sussurro mediúnico, quando me deparei com o aforismo “Ser realizado é como ser cão amestrado”, escrito por ele em papel avulso e datado de 2002. Certa vez, Heitor me disse que nunca havia conseguido compreender nada em sala de aula; que quase todas as matérias lhe davam calafrios; e que, por isso, nunca almejou nada na vida escolar. De fato, Heitor jamais foi encarcerado em grades curriculares, muito menos amestrado pelo academicismo. Sua universidade é a poesia. Seu conhecimento veio (e vem) do mundo; da leitura voraz de livros, jornais e revistas; jornais e revistas, aliás, que, por muito tempo, foram seu sustento. Jornalista autodidata, Heitor tem transitado, desde os anos 1960, por veículos impressos e televisivos. Mas o que corre mesmo em suas veias — como um simples e, ao mesmo tempo, complexo ato fisiológico — é poesia, uma poesia irrealizada, selvagem.


Por, Renato Cunha.

sábado, 8 de março de 2014

Fotógrafo/Pesquisador participa de "Jornada Pedagógica" em Sítio do Mato.





Nos dias 26 e 27 de Fevereiro, Sítio do Mato sediou a "Jornada Pedagógica" evento oficial do calendário da Secretaria de Educação do estado e que marca o inicio do ano letivo.
Além de preparar os professores e diretores para o ano que se inicia, o encontro teve também a oportunidade de receber o Fotógrafo/Pesquisador (J. Santos) em seu quadro de palestrantes, que além de atribuições de ordem pedagógicas/educacionais, Aproveitou também para aprofundar suas pesquisas ao longo do rio "Corrente" e "São Francisco" em projeto que já desenvolve há dois anos e é parte integrante do trabalho de promoção e divulgação do Livro de fotografias intitulado: "Velho Chico: Corpo e Alma".
Muita das vezes os fotógrafos que se prestam a divulgar o São Francisco através de imagens, valorizam apenas os principais pontos e nunca visitam nem conhecem as pequenas localidades, Nesse caso a minha proposta é de privilegiar "esses pontos" pouco explorados para mostrar o que elas tem, Salienta o autor, que entre outras, visitou também a Gameleira da Lapa, A Comunidade de Quilombo "Mangal Barro Vermelho", a "Quixaba" entre outros.
Toda pesquisa voltada para o Velho Chico, Rio da integração Nacional, tem que ser o mais integral possível.