segunda-feira, 27 de abril de 2015






Eminescu, O castro Alves Romeno.


Mihai eminescu nasceu na Romênia (Moldávia), onde passou a sua infância, foi enviado depois para o ginásio de Cernaut (hoje Bucovina Ucraniana), onde fugiu inúmeras vezes para seguir um grupo artistas ambulantes; em sua fuga mais espetacular foi até a Transilvânia. Com isso não retornou mais ao ginásio e passou a levar uma vida de boêmio em Giurgiu e Bucareste. No entanto, seu pai encontrou-o em em 1869 e mandou-o para Viena, nesta cidade Eminescu estudou filosofia e folologia, sem no entanto obter qualquer diploma.
Seu nome de família era Eminovici, mas o escritor passou a se chamar Mihai Eminescu, com o fim de romenizar o seu nome, trocando o sufixo patronímico Eslavo, por ici, por um tipicamente romeno escu. 
Escreveu muito por essa época, graças a Iacob Negruzzi, publicou seus primeiros versos na revista Juminea. foi por algum tempo ator, inspetor de escolas e bibliotecário em Iasi, onde conheceu Verônica Micle, sua inspiradora, seu grande amor.
Em 1872 foin para Berlim, onde seguiu os cursos de Duhring e Zeller, mas também desta vez não obteve diploma de doutor em Filosofia. Em 1874 conseguiu em Iasi um modesto emprego em um escritório. Mais tarde em 1877, entro para o jornal conservador Timpul, onde conseguiu exprimir suas idéias e desenvolver o seu espírito de polemista.
Com pertubações mentais em 1883, foi curado em Viena. Voltou então para a sua pátria e lá, com períodos de demência, acabou seus dias vítima de uma síncope cardíaca.
Embora a sua obra não tenha sido totalmente publicada, grande parte dela já foi traduzida para diversos idiomas. Eminescu exerceu influência decisiva sobre as posteriores promoções de poetas da Romênia. Suas poesias filosóficas caracterizam-se por um profundo pessimismo, onde a influência de Schopenhauer é muito perceptível.
Por conta do espírito arrebatador e do lirismo dos seus poemas, Eminescu teve naturalmente associado com o poeta Baiano Castro Alves, que dentre outras além de não ter vivido muitos anos, existiu praticamente ao mesmo tempo do poeta dos escravos,
Aqui no Brasil, mais precisamente na cidade de Macaúbas Bahia, há desde os anos 70 um Centro cultural que leva o seu nome e um dos principais objetivos dessa instituição filantrópica é de divulgar a cultura romena aqui no Brasil, principalmente a Vida e obra de Mihai Eminescu, capitaneada pelo professor 
Àtico Frota Vilas Boas da Mota.






                         Àtico Vilas Boas da Mota, 

                     um Mestre Baiano a Serviço da 

                                 Cultura Romena.





Tal como um astro cuja luz chega até nós muitos séculos depois dessa estrela já ter se extinto, Àtico Vilas Boas da Mota parece pertencer a aquele período áureo da nossa história em que as antenas da intelectualidade dos nossos homens, sobretudo aqueles oriundos do universo dos sertões, irradiavam a luz do seu pensamento como atalaias para o mundo inteiro.
Ele poderia ter dividido o mesmo espaço com bambas do quilate de um Teodoro Sampaio, um Carneiro Ribeiro, um Rui Barbosa, Afrânio Peixoto, Abílio césar Borges, Anísio Teixeira, isso para não falar de tantos outros mestres contemporâneos na arte de educar e que o influenciaram como:, Milton Santos, Pedro Calmon, Luiz Viana Filho, Tales de Azevedo, Edison Carneiro, Hermano Gouveia Neto, Professor Germano Machado, Edivaldo Boaventura ou qualquer que tenha sido o educador, sem que o mesmo tivesse a preocupação ter o seu brilho ofuscado pela luz de qualquer um desses gênios construtores sempre a serviço da educação e do nosso pensamento.
Poliglota, homem afeito a leitura e ao conhecimento, fez do verbo e da palavra impressa sua paixão permanente e o seu meio não só de fazer contato com os outros povos como o de transmitir para a posteridade a sabedoria de seu pensamento. Depois de ter percorrido o vasto universo do mundo românico e conhecido todas as nações latinas, escolheu justamente dentre todas elas a Romênia como a sua segunda pátria, seu principal objeto de estudo e sua filosofia de vida, por lá vivendo intensamente e divulgando a língua portuguesa através da embaixada do Brasil e da vice-reitoria da universidade de Bucareste, cidade que aprendeu a amar e imortalizou em versos esplêndidos de obras primas como: “Alpondras”, a sua grande travessia poética e em “Poema Telúrico”, essa belíssima capital.
Assim é Àtico Vilas Boas da Mota, professor, paremiologista, poeta, tradutor, pintor, filólogo, ciganólogo, especialista em cultura popular e humanista, estrela de primeira grandeza que lá de Macaúbas, a doce pátria da sua meninice, emanou para o mundo inteiro a luz da sua sabedoria!




Alpondras, Travessia de
Bucareste.





                  Outras Obras de Àtico Vilas Boas da Mota.