quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Reencarnação
(Para Ático Vilas Boas)

A vida é uma viagem,
Passagem só de ida?
Será que há vida após a morte?
Deve haver mais que isso...

...Sigo pelo trilho do tempo
E na estação seguinte
Topo com uma luz,
Que mchama
Me ilumina,


É Alzira!


(homenagem de J Santos à esposa de Ático Vilas Boas, Alzira dos reis.)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

                      ...Bem pra lá 
            nas montanhas no norte,
     Floresce a magnífica Maramures,
               Florzinha de açafrão  
                     da Translvânia...




quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

                            Ao Mestre Geográfo 
                                                                                           (Dumitru Dan)

Devagar o mundo gira
E é assim que chega,
Aonde se quer chegar
Três oceanos,
Quinhentos pares de opinci,
Setenta e seis países,
Mil cidades,
E mais de cem mil quilômetros a pé 
Ao redor da terra,
Essa foi a infalível receita,
Do corredor de longa distância,
Devorador de estradas,
Dumitru Dan.
Nem a chuva nas costas,
Nem o calor dos trópicos
Nem a morte,
Nem a guerra,
Intimidou-o...
Nada lhe deteve o passo, 
Nada foi capaz de lhe tirar o ânimo.
Na cabeça um chapéu;
E na bagagem, 
Danças, e músicas,
Tradicionais...
Muito além do horizonte
e da geografia de Bacau,
O globetrotter Romeno
Bateu o pó das estradas 
e revirou ao avesso
Mares, continentes,
Oceanos e cidades
E em cada passo dado,
Cada metro palmilhado
O seu maior desafio,
A certeza de voltar...
Sua insaciável sede de viajar,
Ainda influenciam o mundo
Rendido aos seus pés!



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

À Cassius Dion.

(Historiador das guerras dos Dácios)


Nos antigos caminhos de

Arcidava, Berzobis e Tibiscum,

Seguiram toda a tradição ancestral

E a toponímia Daco-Romana.

Em inscrições latinas,

Na família de Diales,

E na fidelidade cultural

De seus velhos nomes!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Nelson Vainer.

Há dezanove anos
A sinfonia das águas perdeu
O seu maior regente,
Maestro incansável
Nelson Vainer.
Dificilmente por aqui,
Haverá outro como ele.
Quem sabe talvez daqui a
Dezanove anos apareça
Por nossas plagas,
Outro divulgador do
Espaço miorítico
À sua altura,
Quem sabe?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

                          Saudades do Brasil


                                              Com o seu "eu" a poesia de
                                       Stefan Baciu, Literalmente
                                    Deu os seus primeiros passos.
                                     Mas, jovem e miópe que era,
                                   Não viu as pedras do caminho...
                                  Caiu ao telefone de corpo inteiro
                             Sem poder realizar o seu último desejo.
                                          A nós fica a a lição do 
                                            poeta cosmopolita!



Balada de cárcere.
(Lendo Constantin Noica)

Assim como Dostoiévski
Steinhardt teve o seu aliócha.
Ambos não conviveram juntos,
Mas encontraram a sua felicidade no cárcere.
Perseguidos e censurados,
Tiveram uma vivência
Real e concreta do mundo.
Para descobrirem que a felicidade
Estava dentro e não fora
A felicidade estava nos sonhos!



                                                                                    J Santos