sexta-feira, 9 de março de 2012

Jocenilton Santos e.. "O rio Tocantins Ilustrado"






Em continuidade a uma longa parceria de sucesso com a Otoniel Arte Brasil, e revezando-se entre funções culturais diversas, eis que agora Jocenilton Santos lança seu mais recente trabalho fotográfico no livro de arte “Rio Tocantins Ilustrado”, ainda em parceria com o artista Plástico Otoniel Fernandes Neto.
Jocenilton Santos assina nessa obra, a sua coleção fotográfica inspirada no Rio Tocantins. Sua lente se revela vigorosa, substancial e com paisagens e personagens carregada de afetos.
O talentoso fotógrafo e historiador certamente terá a possibilidade alçar vôos mais altos e desenvolverá projetos mais abrangentes.  Seja no campo das artes, com novas pesquisas, seja no campo das produções culturais, envolvendo comunidades das mais diversas naturezas, muitas vezes isoladas pelos sertões brasileiros.


                                               ''Nos lagos afastados e defendidos onde os peixes ficaram aprisionados pela vazante, as aves juntam-se às centenas e quando levantam vôo permanecem girando em torno do lago esperando que o aparente perigo desapareça. Por vezes a qualquer dos grupos se misturam os "Colhereiros" do mesmo  porte que as cegonhas, mas lindamente cor-de-rosa e com o bico achatado tal como uma colher"
                                                                                          Durval Rosa Borges


" Ter a oportunidade de percorrer um rio de sua nascente à foz, seja ele qual for, é uma experiência única de estar em contato com uma estrada hídrica e seus cenários, suas comunidades e variadas manifestações culturais existentes a beira-rio, e de também conhecer pormenores da história, riqueza dos biomas e da nossa geografia" salienta.
                                                  
E continua:
“... no Brasil quando se fala em rios, bacias hidrográficas, etc. logo nos vem à mente o grande rio Amazonas, o Paraná e o Velho Chico. No entanto pouco se tem falado do rio Tocantins, que pode até ser menos cultuado, porém a importância diária para sua gente é a mesma que os outros têm para seus ribeirinhos. a importância de tê-lo conhecido foi de poder "literalmente" viajar e desvendar os mistérios das tradições indígenas e do povo ribeirinho que estão situadas em sua calha. Somente conhecendo-o para se poder vibrar com as inúmeros povos das suas margens, cada um com os seus conceitos e valores, como é o caso dos Kraôs, Xerentes, Carajás, no Tocantins, mais à frente com Gaviões, Guajajara, etc. no Maranhão. As quebradeiras de coco; canoeiros e barqueiros; mães lavadeiras, com a molecada em suas "firulas" saltando das margens e barrancos; nas praias de areias alvíssimas que aparecem no estio, e o belo pôr do sol da praia da "Graciosa", entre muitas outras. A fertilidade do solo no "Bico do Papagaio", considerando-se também a riquíssima cultura local. E no emocionante encontro com o Araguaia, nas cercanias de Marabá, que dão um aspecto especial e  fazem dessa mesopotâmia uma verdadeira dádiva do Brasil!
E finalmente na baía de Guajará, o “braço formoso do Amazonas” se despeja triunfal  finalizando sua epopéia...”                                                                                                                            
                                    





Convite do lançamento do livro e exposição fotográfica!






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