quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O OURO E A EDUCAÇÃO...


Barão de Macaúbas, Um dos maiores
educadores do brasil e filho
 de Rio de Contas, a cidade símbolo do esplendor
do ouro na Bahia.

O mar é o caminho.... essa verdade é indubitável!
O mar foi o elo e o cimento das civilizações...
E esse mesmo mar de possibilidades é que contribui também de maneira decisiva para reforçar um termo euclidiano que se referiu aos, "neurastênicos do litoral", como indivíduos não propriamente detentores de algum tipo de enfermidade ou em última análise inferior e sim um tipo humano contraponteante ao sertanejo e o seu vigor.
Ou seja: o mesmo referia-se em "os sertões", ao povoamento concentrado e voltado para o litoral em detrimento do restante da população do estado e do país.
Bem, talvez alguns não aceitem o termo e nem tampouco essa santa afirmação e julguem-na por imparcial e até injusta...
Outros irão afirmar (e com razão) que o autor já ultrapassado, é filho do seu tempo...
Entretanto que acho salutar expor a constatação pertinente de um indivíduo atento a certos movimentos sociais ou mesmo sociológicos no que diz respeito a relação capital X interior, o que acaba naturalmente a dar uma vantagem considerável á caatinga sob o litoral em muitos aspectos.
Assim sendo, viro-me às costas ao mar e mergulho de cabeça na imensidão do sertão...
Esse verdadeiro mar ainda não tão bem navegado e que oculta pepitas de ouro, há muito soterrada no lodo da areia, ô lindo..., 
É tempo de garimpagem...
É mister que refaçamos as antigas rotas sertão adentro afim de nos voltarmos para o que temos de mais valoroso e belo, as grandes jazidas ainda inexploradas que habitam o "interior" da nossa terra,
Educadores, apressem-se! ainda há muita força centrípeta no Sertão...
Lá estão os seus filhos de mais valor, os de mais valia ou em últimas estâncias os menos neurastênicos...
O que me parece às vezes é que o ambiente conturbado das grandes capitais, acaba por influir de maneira inversa no processo da livre iniciativa e da criação.
O mundo mudou, os tempos são outros, a riqueza também...
A educação, ou melhor, as expressões artísticas, humanas e literárias que emanam por exemplo da juventude sertaneja nos mais diversos segmentos, (sobretudo no sudoeste do estado) escolares mostram que o pote de ouro ainda há muito de beijar a fonte.
Hoje muito dessas "pepitas" dessas jóias estão por aí a declamar, a compor, a pintar, encenar, redigi, enfim...
Sem ainda terem as suas potencialidades melhor aproveitadas.
A história do sertão é a história do ouro, das entradas, das estradas que irrigavam toda a sua riqueza sorvida pela capital, do diamante da opulência enfim, de tudo o quanto possa ser mais representativo em termos de vitalidade e expressão humanas.
Pode ser que até discordem dessa minha simples suposição, uma vez que a mesma não está isenta de incorreções, porém será proposta penosa tentar reverter essa máxima inexorável através da lógica.
Contra Fatos não há argumentos!


Ícones do Sertão.


Antiga Estrada Real do Sertão, vertedor natural da riqueza do estado e da Nação.


Antigos caminhos


Maravilha Natural do Sertão


Rio de contas, Antiga estrada Real.

3 comentários:

  1. Postagem mais do que justa que parabeniza não só os profissionais que fizeram a educação no passado e ainda fazem acontecer, juntamente com os artistas e todas as influências que incidem de alguma forma nos modos de vida e nas instâncias maiores nas pessoas das capitais do nosso brasil!

    ResponderExcluir
  2. A idéia do texto é refazer de alguma forma o itinerário que muitas pessoas, educadores e educandos, como o ouro e outras tantas riquezas fizeram rumo á capital ao litoral, contribuindo em muito para a formação da nossa identidade!

    ResponderExcluir